A cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça é uma sintoma muito comum na população em geral, atingindo cerca de 90% da população adulta. É uma doença séria, com impacto físico, social e econômico relevante. A ideia de que as cefaleias crônicas não têm tratamento está errada. É possível se oferecer melhor qualidade de vida para os doentes que sofrem com esse mal.
As cefaleias podem ser primárias, quando não estão relacionadas a nenhuma outra doença (como no caso da enxaqueca e da cefaleia do tipo tensional), ou secundárias, quando relacionadas a determinadas doenças (como sinusites, meningites, hemorragias e tumores cerebrais).
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A cefaleia tensional é a mais frequente entre a população geral, sendo comumente bilateral e em peso. Não é tão intensa quanto a enxaqueca, porém pode prejudicar a rotina das pessoas da mesma maneira. A enxaqueca afeta 20% das mulheres e 8% dos homens, apresentando-se como crises de dor de cabeça, em geral latejante, afetando mais comumente somente um lado da cabeça e associadas a alterações visuais, náuseas, vômitos, intolerância a luz e a sons. Os fatores desencadeantes mais comuns das crises são alimentos, bebidas alcoólicas, privação de sono e tensão emocional.
O uso frequente de analgésico pode causar tolerância, dependência e pode provocar síndrome de abstinência. Alguns tipos de cefaleia crônica são associados a dependência do paciente a analgésicos comuns, como aspirina, paracetamol e anti-inflamatórios.
Dores de cabeça que iniciaram recentemente, associada à febre, traumatismos craniano, durante a realização de atividade física ou sexual ou que não melhoram com tratamento analgésico convencional exige uma atenção maior e uma consulta com médico especialista é sempre recomendada.