A leucemia é o câncer que surge nas células do sangue, e, assim, torna-se uma doença sistêmica, ou seja, não acomete apenas um órgão, mas todo o organismo.
Os leucócitos (glóbulos brancos) começam a se reproduzir de modo desordenado, dando início à patologia.
Dessa maneira, a produção e funcionamento de outras células sanguíneas — como as plaquetas e hemácias — ficam prejudicadas, com um acúmulo de células doentes na medula óssea, que vão tomando o lugar das células sadias.
Ao todo, existem dois tipos de leucemia aguda, de acordo com o tipo de glóbulo branco acometido: a leucemia linfoide e a leucemia mieloide. A primeira é mais comum nas crianças, e a segunda, nos adultos.
As causas da leucemia ainda são desconhecidas, mas, segundo o INCA, a associação de alguns fatores pode elevar o risco para a doença, como: tabagismo; exposição ao benzeno; exposição à radiação ionizante; histórico familiar; realização de quimioterapia; Síndrome de Down; exposição a agrotóxicos e algumas doenças sanguíneas.
Os sintomas da leucemia são decorrentes do acúmulo de células doentes na medula óssea, que impedem a produção e funcionamento das células sadias.
A redução dos glóbulos vermelhos, por exemplo, causa: anemia; fadiga; palidez; falta de ar; sonolência, e dor de cabeça.
Já a diminuição dos glóbulos brancos afeta a imunidade, ou seja, o paciente fica mais vulnerável a infecções. A queda das plaquetas ocasiona: sangramentos (nasal ou gengival); pontos roxos na pele (petéquias), e manchas arroxeadas na pele (equimoses).
Além desses sinais, a leucemia pode acarretar: dores nos ossos e articulações; aumento dos gânglios (ínguas) na região do pescoço e axilas; febre; suores noturnos, e inchaço do baço ou fígado.
A campanha Fevereiro Laranja é essencial para alertar a população sobre a leucemia e o Hospital Prontoclínica apoia essa causa.
O objetivo é levar informação sobre seus sintomas e diagnóstico e, principalmente, mostrar a importância de as pessoas se mobilizarem para serem doadores de medula óssea.
