A cor da campanha ”Abril Azul” foi escolhida porque o diagnóstico é mais comum em meninos
O Transtorno do Espectro Autista, mais conhecido como TEA, é um distúrbio de determinadas áreas neurológicas que afeta principalmente o comportamento social, a comunicação e a linguagem. Costuma ser diagnosticado na infância, ainda nos primeiros cinco anos de vida, quando os sinais começam a ser identificados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que uma a cada 160 crianças são autistas. Isso significa que, principalmente nos últimos anos, se nota um registro maior de autistas quando comparamos com o passado.
As pessoas que recebem esse diagnóstico podem apresentar outras condições, como epilepsia, ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA). Nem sempre os autistas têm a deficiência intelectual associada. Ou seja, o autismo está mais relacionado a dificuldades principalmente na parte social, de comunicação e em padrões repetitivos, e a deficiência intelectual a um grau de atraso no desenvolvimento.
Esse é um dos motivos pelo qual é celebrado o Abril Azul: informar e conscientizar sobre o transtorno, para quebrar alguns preconceitos. O Autismo não tem cura, mas existem alguns tratamentos que podem auxiliar e contribuir com a melhora de alguns sintomas.
CAUSAS
Não existe um motivo específico considerado como causa do autismo. Estudos dizem que o transtorno está relacionado a diversos fatores, entre eles genéticos e ambientais, que tornam mais provável o TEA.
SINTOMAS
O comportamento social é um dos mais afetados nas pessoas com TEA. Especialistas afirmam que os sintomas mais comuns podem ser divididos em três grupos:
1- Falta de contato interpessoal, dificuldade para aprender a falar, movimentos repetitivos e estereotipados;
2- Falta de contato visual. Não utiliza a fala para se comunicar e apresenta comprometimento de compreensão;
3- Uso da linguagem, inteligência superior ao comum e menos dificuldade de interação.
TRATAMENTO
Como não existe cura, o indicado é que os tratamentos sejam feitos de forma multidisciplinar assim que o diagnóstico for confirmado. Além de médicos, consultas com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são fundamentais.
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